Skip to main content

Entenda o conceito usado estrategicamente por empresas inovadoras como Google e Netflix e conheça a adaptação da educadora americana Esther Wojcicki dessa metodologia

O Moonshot Thinking — que pode ser entendido, sem uma tradução literal, como “pensamento voltado para a lua — é um conceito de disrupção que foi popularizado em 2013 pela gigante da tecnologia Google.

Projetos audaciosos e inovadores na Google X foram encampados dentro desse pensamento que propõe tornar aquilo que parecia impossível, possível. Além do Google, Netflix, Uber e Amazon são algumas das companhias que usam essa metodologia no seu dia a dia.

A analogia com a chegada do homem à lua é a referência da metodologia para o desenvolvimento de projetos que envolvam estratégias inovadoras. Que dependam ou não de tecnologia. Colaboração, trabalho em equipe, criatividade e ousadia são as principais “ferramentas” dos adeptos do moonshot thinking.

Segundo a antropóloga cultural americana Margaret Mead, um Moonshot Thinker (pensador moonshot) é alguém que não tem medo de falhar. É um “fazedor” que não tem medo de arriscar e que trata o fracasso como o caminho natural para o sucesso. Características essas, inerentes àqueles que almejam realizar grandes projetos.

Os pensadores moonshot têm, comumente, grandes objetivos e sonhos elevados. São inovadores e empreendedores. Estão e, busca permanente por mudanças positivas. Costumam, por isso, ser “atraídos” pela combinação de um enorme problema, uma solução ousada e a utilização de tecnologia inovadora para a conquista de seu objetivo.

O que o moonshot thinking tem a ver com a educação?

Pode não parecer de início, mas utilizar as abordagens e conceitos relacionados à estratégia inovadora de Moonshot Thinking favorecem (e muito) o êxito na transformação através da educação.

Esther Wojcicki, jornalista e educadora americana especialista em tecnologia foi uma das primeiras a voltar o conceito do moonshot thinking para a educação. Assim nasceu o moonshot learning, que tem a ver com colocar o aluno no centro da aprendizagem e dar a ele independência.

Para Esther, alguns problemas do modelo de educação atual são:

  • excesso de provas
  • falta de projetos baseados no mundo real
  • poucos alunos apaixonados por aprender
  • aulas tradicionais
  • professor como transmissor da informação

Assista à palestra de Esther Wojcicki no Tedx, onde ela explica o conceito de moonshot learning (legendas em português):

YouTube player

Do seu ponto de vista, educadores podem e devem se tornar “moonshot thinkers” e levar seus alunos a desenvolver em sala de aula as competências e habilidades necessárias para conquistarem grandes metas. A escola se tornaria, então, um espaço de colaboração, onde os alunos usam tecnologia para intensificar o aprendizado.

E esse aprendizado deve acontecer em grupo. E o professor se torna um mentor dos alunos. E os alunos ganham, então, a liberdade que precisam para explorar o mundo e suas paixões.

Para se aprofundar no conceito de moonshot learning, recomendamos a leituta do livro homônimo, escrito pela própria Esther Wojcicki. Na obra, a educadora explica a estratégia TRICK (Trust, Respect, Independence, Collaboration, Kindness, que significa: Confiança, Respeito, Independência, Colaboração e Gentileza), que é a base da metodologia que desenvolveu.

Compartilhe: